19 de outubro de 2011

Arkoth, o Lorde da Guerra


"Esta noite, o lamento de suas viúvas será nosso hino de louvor".
Sikren, clérigo de Arkoth

Divindade Maior (Leal e Mal)

Deus da guerra, da força, da conquista e da vingança, Arkoth é o mais hábil e temível guerreiro do panteão. Por isso é conhecido por O Feroz, O Impiedoso, Senhor do Machado, Mestre dos Exércitos e General dos Deuses.
Para ele, se alguém deseja alguma coisa é obrigado a lutar para conquistá-la e mantê-la. O mais forte deve impor sua ordem ao mais fraco, e dessa forma imprime um sistema hierárquico aos grupos marciais que adotam sua doutrina. No entanto, tolos são tão inúteis quanto fracos, e reconhece que a preparação, a tática e a estratégia são essenciais para se obter a vitória.
Também ensina que apenas o derramamento de sangue é capaz de reparar insultos recebidos, sendo que verdadeiros inimigos devem ser sumariamente destruídos, e a guarda jamais pode ser baixada, pois períodos de paz são apenas intervalos entre as batalhas, em que é necessário treinar o corpo e amolar as lâminas. Sua arma preferida é Hankeel, um terrível machado de batalha que alguns chamam de "A Cruz de Ferro".
Filho de Ghallan e Asla, despreza a postura da mãe e respeita o poder superior de seu pai. E, por consideração a ele, tolera o irmão Albrian. Certa vez, ambos encontraram Zoos agonizando após ter sido atacado por seu outro irmão Vihan. Para que o vingassem, o Deus Fera pouco antes de deixar de existir presenteou o Principe da Justiça com suas asas e Arkoth com suas garras e presas, tornando-o ainda mais agressivo. Durante o Thoecisma, seu papel foi decisivo para que Ghallan pudesse sobrepujar as hostes de Vihan. Foi nesse período que o Lorde da Guerra descobriu o sentido de sua existência. Hoje incita os mortais ao conflito e vai até os planos inferiores para combater e escravizar diabos, para lembrar um pouco do que sentiu naquela época, enquanto aguarda os Deuses guerrearem novamente para ter um desafio à sua altura.

Símbolo: Machado de lâmina dupla

Seguidores: Guerreiros, comandantes e tiranos.

Aspectos: Guerra, disciplina, crueldade, vingança, força física.

Domínios: Força, Guerra, Ordem e Mal.

Treinamento dos Clérigos: Apenas os mais aptos recebem as bênçãos do General dos Deuses. Os acólitos passam por um longo e brutal treinamento, visando sempre subjugar e destruir o inimigo. A disciplina é fundamental, e é mantida principalmente por meios violentos, pois quando um castigo é aplicado, precisa transcender a carne para atingir e educar o espírito. Os que desistem são mortos e sua carne serve para alimentar os colegas. A cada etapa vencida o futuro sacerdote se torna mais duro e menos piedoso.
No dia da ordenação, os que suportaram todas as provações ainda são colocados para combater uns contra os outros. Apenas o último que permanecer vivo torna-se clérigo.

Missões: Qualquer lugar onde haja conflito certamente atrairá o clero. Geralmente aliam-se a um dos lados, e ajudam no treinamento dos soldados e a incitar as tropas na batalha. Também costumam caçar desertores além de subjugar pessoas em favor de governos opressores. Além disso, podem promover uma "Vingança Sagrada", uma vez que a seja invocada por alguém digno do favor de Arkoth.

Orações: O Senhor do Machado não tem paciência para ouvir longas e irritantes ladainhas. Por isso atende apenas as preces curtas e diretas. Muitas vezes, alguns fiéis se limitam a gritar seu nome, e moribundos no campo de batalha rogam para que sua morte seja vingada e que Arkoth envie sua ave Kaltága os leve para incorporar o “Grande Exército” no além. Contudo, textos consagrados e objetivos são encontrados no Sagrado Livro da Cruz de Ferro.

Templos: Os templos de Arkoth são, geralmente, prédios sólidos e fortificados. Sempre que possível, possuem pátios internos, onde podem ser travados duelos de honra e soldados podem entrar com suas montarias para receberem bênçãos antes de lutar. Outra peculiaridade são os lavatórios, construídos diante da nave principal, onde os fiéis lavam o rosto, braços e pés, purificando-se para entrar.

Rituais: Os rituais são simples assim como as orações, e geralmente envolvem algum tipo de sacrifício. Dois dos mais conhecidos são feitos antes e após o combate. No primeiro podem matar algum prisioneiro e misturar seu sangue ao vinho para bebê-lo para aumentar a ferocidade dos guerreiros. O segundo consiste em queimar espólios em grandes fogueiras como oferendas, para agradecer uma vitória, enquanto festejam e bebem até desmaiar.

Arauto e Aliados: Geralmente utiliza como arauto um gigante do fogo abissal algoz de 10° nível. Seus aliados são manticores abissais, erinyes de 12 DV e o próprio Kaltága (pássaro roca abissal).

Relíquias: Garras do Desespero.

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Depois de praticamente um ano, finalmente uma nova postagem. Agradecimentos ao Marlon por fazer o rascunho desse texto.
A descrição desta divindade está de acordo com o Capítulo 5 do Dungeons & Dragons - Livro Completo do Divino, publicado no Brasil pela Devir Livraria. Dungeons & Dragons é marca registrada da Wizards of the Coast.


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