24 de outubro de 2010

Albrian, o Príncipe da Justiça


"A justiça tem asas e lhe alcançará".
Dito popular de Marfa

Divindade Maior (Leal e Bom)

Também conhecido por O Valoroso, O Justo, Príncipe da Virtude, Cavaleiro Divino, Paladino Alado, Senhor da Espada, entre outras alcunhas, Albrian é o deus da justiça, da honra e da coragem. É a representação divina de todos os sentimentos mais nobres e admiráveis. E ainda assim, é um dos melhores guerreiros entre os imortais. Quando necessita travar suas batalhas ele conta com sua magnífica espada longa, chamada Eernen, que passa a fazer parte de seu ser durante o combate, tamanha perícia que possui.
Sendo filho de Ghallan e Asla, é o primeiro na linha sucessória ao trono do panteão. Isto o torna alvo de inveja e desafeto de alguns deuses, mas sua conduta e valor fazem com que seja admirado por outros, e um dos mais cultuados entre os mortais.
Para Albrian, o Mal deve ser destruído, o medo é um inimigo sempre sobrepujado, e o verdadeiro poder e perfeição afloram das virtudes. Ainda segundo ele, os seres devem seguir lei, e a lei deve servir ao Bem. A partir desses princípios foi desenvolvida toda sua doutrina, que preenche diversos tomos, estudados com afinco por aqueles que almejam esse poder. Não por acaso seus ensinamentos fundamentam os códigos de cavalaria e permeiam legislações que procuram ser nobres e justas.
O Príncipe da Justiça ganhou suas asas ao tentar ajudar Zoos, quando este foi atacado e mortalmente ferido por Vihan. Conta a lenda que, certa vez, Albrian sentiu um grande mal sobre o Ern. Então, juntamente com seu irmão Arkoth, foi procurar a origem desse distúrbio. Em pouco tempo eles encontraram o Deus Fera caído diante do Maldito, que bebia seu sangue e consumia sua essência. Ao avistar seus irmãos, Vihan fugiu, mas era tarde, pois as feridas de Zoos eram profundas e quase todo seu poder havia sido roubado. E enquanto agonizava pediu aos jovens deuses que vingassem sua extinção. Então, arrancou as próprias asas e as entregou a Albrian, ao passo que Arkoth recebeu suas presas e garras. Após Zoos doar parte de si aos filhos de Ghallan, para poderem perseguir e destruir seu algoz, sua centelha divina se apagou e ele deixou de existir. Este fato desencadeou o Theocisma.
Símbolo: Espada longa

Seguidores: Guerreiros, paladinos, cavaleiros e juízes.

Aspectos: Bem, coragem, guerra, honra, justiça, ordem.

Domínios: Bem, Guerra, Ordem, Proteção.

Treinamento dos Clérigos: Poucos são capazes de se tornarem parte do clero e seguir os altos ideais de Albrian. Os candidatos ao sacerdócio, sejam homens ou mulheres, devem ser dotados de coração puro e de um caráter incorruptível, além de possuírem muita força de vontade, juízo e intuição. O aprendizado começa na infância, sendo longo, austero e rigoroso. Os estudantes são isolados em mosteiros, onde sua índole é avaliada incessantemente. Após o término dos estudos, cada acólito é colocado sob a tutela de um clérigo, que o levará em missões pelo mundo afora e que, secretamente, irá colocá-lo diante de várias tentações, com o intuito de testar seu valor. Uma única falha e todo o treinamento terá sido em vão. Contudo, se sobrepujar todos os desafios, o aprendiz retorna ao mosteiro e é ordenado.

Missões: Os clérigos e paladinos seguidores de Albrian geralmente procuram levar a verdade ao conhecimento de todos, defender os mais fracos e injustiçados, apaziguar contendas, servir de mediadores e juízes em disputas, solucionar crimes e levar os culpados às autoridades, combater a opressão de governos despóticos, destruir as forças dos infernos e do abismo quando que se manifestam em Marfa, entre outros atos de valor.

Orações: As preces dirigidas ao Cavaleiro Divino são geralmente feitas em silêncio ou em voz baixa, muitas vezes com a intenção de pedir força e sabedoria para enfrentar os desafios físicos e morais. No entanto, diante de uma batalha ou situação de perigo os clérigos podem rezar poderosos sermões, capazes encher de coragem batalhões inteiros.

Templos: Os templos de Albrian são, geralmente, prédios sólidos e fortificados. Sempre que possível, possuem pátios internos, onde podem ser travados duelos de honra e soldados podem entrar com suas montarias para receberem bênçãos antes de lutar. Outra peculiaridade são os lavatórios, construídos diante da nave principal, onde os fiéis lavam o rosto, braços e pés, purificando-se para entrar.

Rituais: Os ritos a Albrian são muitos. Eles podem ser simples, como acender uma vela em homenagem ao deus antes de dormir para que ele, através de sonhos, conceda o discernimento necessário para se tomar uma decisão acertada no dia seguinte. Por outro lado, existem os mais elaborados, como a sagração de paladinos e cavaleiros ou a nomeação de juízes, todos reconhecidos como instrumentos legítimos da justiça.

Arauto e Aliados: Um anjo solar é o arauto de Albrian. Seus aliados são arcontes guardiões, arcontes mensageiros e anjos planetários.

Relíquias: Lâmina da Honra.

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A descrição desta divindade está de acordo com o Capítulo 5 do Dungeons & Dragons - Livro Completo do Divino, publicado no Brasil pela Devir Livraria. Dungeons & Dragons é marca registrada da Wizards of the Coast.


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